PERSEGUIÇÃO: Apoiadores de Wander Terra denunciam estar sendo expulsos de grupos ao postar conteúdo do candidato


PERSEGUIÇÃO: Apoiadores de Wander Terra denunciam estar sendo expulsos de grupos ao postar conteúdo do candidato

A campanha eleitoral e o pedido de voto só começa no dia 16 de agosto para os candidatos a prefeito e vereador em todo Brasil. Entretanto, os apoiadores e a militância podem manifestar suas preferências de forma espontânea em todos os locais, inclusive nas redes sociais.

Eleitores de Simolândia, cidade a 457 quilômetros de Goiânia, porém, tem denunciado que estão sendo censurados, em grupos de Whatsapp, ao postar conteúdo ou mensagens de apoio ao candidato de oposição, Wander Terra.

"Eu postei no grupo um vídeo do Wander que eu gostei, e fala da situação do alagamento aqui do centro da cidade que acontece todos os anos, e o administrador do grupo me removeu, sem dar nenhuma explicação", afirma uma moradora, que preferiu manter anonimato com medo de perseguição.

A suspeita é que os administradores dos grupos de notícias e de informações da cidade estejam sendo aliciados por integrantes da campanha a reeleição da atual prefeita Dona Dete para impedir a manifestação democrática nos espaços e censurar apoiadores de outros candidatos.

Ainda segundo a eleitora que foi expulsa do grupo de mensagens, a suspeita fica maior porque outras pessoas que postaram conteúdo da prefeita não foram removidas: "Se fosse regra no grupo não postar política, tudo bem, mas só removeram  quem mandou coisa do Wander, de Dete não", completou.

Segundo o advogado eleitoral Guilherme Gonçalves, o administrador do grupo pode fazer as regras que quiser, mas caso permita conteúdo político no grupo, deve manter o espaço para todos manifestarem, e não somente de um candidato.

"Caso seja comprovado que o dono do grupo esteja perseguindo somente os apoiadores de um candidato específico, fica claro uma preferência por parte do indivíduo e isso contraria o principio da igualdade de condições no pleito e uma abuso de poder econômico e assédio eleitoral, por exemplo.", explica.

A Justiça Eleitoral lançou um disque-denúncia para crimes eleitorais em 2024. O número telefônico 1491 permite que os eleitores possam denunciar, sem custo, qualquer desinformação que precise ser devidamente verificada pelos órgãos eleitorais.




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