Rui Costa se reune com governadores para agir contra queimadas; Caiado participa

Nove chefes de Executivos estaduais vão ao Planalto para apresentar reivindicações de ações contra incêndios

API - O Globo
Rui Costa se reune com governadores para agir contra queimadas; Caiado participa (Reprodução)

O ministro da Casa Civil, Rui Costa, se reunirá nesta quinta-feira com nove governadores e dois vice-governadores de estados das regiões Norte e Centro-Oeste para discutir ações de combate a incêndios.




O ministro da Casa Civil, Rui Costa (Reprodução)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva cumprirá agenda no Maranhão e não participará. De acordo com a Casa Civil, confirmaram presença os governadores: Helder Barbalho (Pará), Ronaldo Caiado (Goiás), Mauro Mendes (Mato Grosso), Wilson Lima (Amazonas), Gladson Cameli (Acre), Ibaneis Rocha (Distrito Federal), Eduardo Riedel (Mato Grosso do Sul), Wanderlei Barbosa (Tocantins) e Antonio Denarium (Roraima).


Os governadores de Rondônia e do Amapá enviarão os vices Sérgio Gonçalves da Silva e Antônio Pinheiro Teles Júnior, respectivamente. O objetivo da reunião é ouvir demandas dos chefes dos executivos estaduais para combater os incêndios que atingem o país.


Tanto governadores como prefeitos passaram a cobrar ações efetivas do executivo federal, além de mais acesso a equipamentos e recursos para atuar no combate às chamas. Integrantes da gestão federal rebatem e dizem estar atuando nas regiões.


O governador de Goiás, Ronaldo Caiado, afirmou na segunda-feira discutir com outros governadores a apresentação de uma Ação Direta de Inconstitucionalidade no Supremo Tribunal Federal (STF) por omissão do governo federal. Segundo ele, os chefes dos executivos estaduais têm poder limitado de atuação em momentos de crise.


Na quarta-feira passada, Lula chegou a acusar, sem provas, o governador de Roraima, Antonio Denarium (PP), de ter ligações com o garimpo ilegal. Na ocasião, atribuiu sua afirmação a "boatos que correm em Brasília". Procurada, a assessoria do governador disse que Denarium "não tem relação alguma com qualquer atividade ilícita e vem prestando todo o apoio necessário, com as forças de segurança estaduais, para coibir o garimpo ilegal".


A declaração do presidente tinha o objetivo de se contrapor a falas de Denarium de que o governo federal não tem apoiado ações de combate ao garimpo ilegal em terras yanomamis. Lula rebateu as declarações ao afirmar ter montado uma sala de situação em Boa Vista, capital de Roraima.


Nos bastidores, a tensão ocorre há mais tempo e envolve outros atores políticos das regiões afetadas. Desde abril, autoridades do estado do Amazonas tem encaminhado ofícios ao governo federal pedindo ajuda no combate às chamas. O último deles chegou ao gabinete da ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, na segunda-feira passada, assinado pelo governador do Amazonas, Wilson Lima (União Brasil).







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