Justiça adia julgamento do Caso Escobar para o mês de novembro


Justiça adia julgamento do Caso Escobar para o mês de novembro Reprodução

O Tribunal de Justiça de Goiás adiou o julgamento do homicídio do empresário Fábio Escobar, que estava previsto para hoje, 20 de setembro, em Anápolis. A nova data para a audiência será em novembro.


De acordo com a nova programação do TJ, no dia 1º de novembro, testemunhas de acusação serão ouvidas a partir das 13h30 na 1ª Vara Criminal de Anápolis. Uma segunda sessão está agendada para o dia 8 de novembro, onde serão ouvidas as testemunhas de acusação restantes e as testemunhas de defesa de Glauko Olívio de Oliveira, Thiago Marcelino Machado e Erick Pereira da Silva. No dia 22 de novembro, novas oitivas da defesa serão realizadas, caso haja questões pendentes. As testemunhas da defesa de Jorge Luiz Ramos Caiado e Carlos César Savastano de Toledo também serão ouvidas nesse dia. O dia 29 de novembro está reservado para atos remanescentes.


Entenda o caso

Fábio Escobar havia expressado medo de ameaças recebidas após fazer denúncias, incluindo ameaças de morte supostamente vindas de pessoas ligadas à Polícia Militar de Goiás. Em 23 de junho de 2021, ele foi assassinado a tiros, atraído para uma emboscada por indivíduos que se passaram por compradores de um imóvel.


Após a morte de Fábio, uma série de assassinatos ocorreu: Bruna Vitória Rabelo Tavares em 23 de agosto de 2021; Gabriel dos Santos Vital, Gustavo Lage Santana e Mikael Garcia de Faria logo após a morte de Bruna; e Bruno Chendes, Daniel Douglas de Oliveira Alves e Edivaldo Alves da Luis Junio em 19 de janeiro de 2022. A investigação revelou que o celular usado para marcar o encontro que levou à morte de Fábio estava anteriormente com Bruna, esposa de um suposto traficante.


Os sete assassinatos ocorridos em Anápolis e Terezópolis, supostamente planejados e executados por dez policiais militares goianos, foram desencadeados por uma emboscada que resultou na morte do empresário Fábio Alves Escobar Cavalcante, em 2021, na cidade de Anápolis. Segundo um documento do Ministério Público (MP), o objetivo dos militares detidos na última terça-feira, dia 19, era eliminar evidências que poderiam incriminá-los.


Bruna e o namorado estavam em um motel quando foram abordados e agredidos por policiais militares, que também levaram o telefone celular do casal. O proprietário do aparelho conseguiu reconhecer os PMs envolvidos na ação. Após o roubo, eles registraram um boletim de ocorrência na central de flagrantes de Anápolis. Meses depois, Bruna, que estava grávida de sete meses, foi assassinada por dois homens em uma motocicleta, que dispararam contra ela.




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