Deputada estadual Bia de Lima denuncia Caiado por anunciar mentiras sobre plano de carreira dos professores
Nesta segunda-feira (14) Caiado tentou enganar os professores de Goiás, ao anunciar uma ‘reestruturação da carreira’ na rede pública estadual. A presidenta do Sintego (Sindicato dos Trabalhadores da Educação), deputada Bia de Lima (PT), expôs todas as mentiras do governador e convocou os trabalhadores para uma Assembleia Geral nesta terça-feira na Alego, às 14h.
Convocação do Sintego para assembléia geral (Reprodução)
Bia de Lima afirmou que Caiado apresentou um amontoado de “qualquer coisa”, que não é plano de Carreira. “O que perdemos durante a gestão do Caiado eles não falam: tiraram 5% do quinquênio, a licença prêmio, a aposentadoria especial e taxaram os aposentados. Agora vem falar em 10%? Na verdade, estão pegando o reajuste obrigatório do piso do ano que vem e apresentado como Plano de Carreira. É o pior plano que já vi em toda minha vida.”, disse a deputada ao convocar os servidores para a Assembleia.
Os professores comentaram no convite para assembléia geral nas redes sociais da deputada:
"Hoje, no Dia dos Professores, deveríamos estar celebrando nossa dedicação e os esforços que fazemos diariamente pela educação de qualidade. No entanto, ao invés disso, somos confrontados com um plano de carreira enviado para a Assembleia Legislativa que desrespeita nossos direitos e põe em risco a estabilidade de nossa profissão.
Esse projeto de lei propõe:
• Alteração da carga horária conforme conveniência da administração, sem garantias de estabilidade;
• Suspensão da progressão funcional durante afastamentos, como em casos de licenças médicas;
• Limitação de promoções a cada três anos, dificultando nossa evolução na carreira;
• Promoções condicionadas à existência de vagas e comissões, o que pode bloquear nossa ascensão.
Essas medidas são um ataque à dignidade de nossa profissão. Não podemos aceitar que nossos direitos sejam reduzidos, especialmente em um contexto onde já enfrentamos inúmeros desafios, como a falta de recursos, infraestrutura inadequada e salários abaixo do esperado.
O que devemos fazer?
1. Unir forças: Precisamos nos mobilizar e demonstrar nossa força coletiva. Isso inclui participar ativamente de assembleias, encontros e protestos organizados por nossos sindicatos.
2. Dialogar com a sociedade: É essencial mostrar à comunidade a importância do nosso trabalho e os impactos negativos que essas mudanças trariam para a qualidade da educação.
3. Pressionar nossos representantes: Devemos entrar em contato com os deputados estaduais, especialmente aqueles da nossa região, para expressar nossa insatisfação e pedir que votem contra esse projeto.
Estamos sendo desvalorizados, mas juntos, temos a força necessária para lutar pelos nossos direitos e garantir que a educação seja tratada com o respeito que merece. Vamos nos mobilizar!"
Outro comentário ainda acrescenta:
"Bônus, quanto mais bônus, menos direito. Quando aposentar, você perde tudo, além do que já perdeu."