Deputados processam Fátima Gavioli em ação trabalhista por demissão injusta de professora
A possibilidade de afastamento de Fátima Gavioli da Secretaria de Educação de Goiás tem gerado comemorações entre os servidores do Estado. Os deputados estaduais Gustavo Sebba (PSDB) e Mauro Rubem (PT) estão movendo uma ação no Ministério Público do Trabalho contra a secretária, acusando-a de assédio moral após a demissão da professora Roberta da Silva Batista, de 28 anos. Roberta, que lecionava geografia no Centro de Ensino em Período Integral (Cepi) Santa Bárbara, em Padre Bernardo, foi demitida na última segunda-feira (28) após questionar Gavioli em uma transmissão ao vivo sobre a punição que recebeu por levar seu bebê ao médico.
Durante a live, Roberta perguntou por que os professores contratados não podiam acompanhar os filhos em consultas médicas, já que ela havia sido penalizada com a perda de um dia de trabalho ao apresentar um atestado. A resposta de Gavioli foi considerada desdenhosa: “Você não é obrigada a trabalhar, não. Se você for um contrato e acha que tem de ter um emprego que libera para ir ao médico, você precisa sair.” Logo depois, a secretária determinou o cancelamento do contrato de Roberta.
Os deputados Sebba e Rubem não hesitaram em criticar a postura de Gavioli. Sebba a chamou de “ridícula”, enquanto Rubem a classificou como “escravagista”, fazendo uma conexão com o governador Ronaldo Caiado. Eles pretendem solicitar a demissão de Gavioli no Ministério Público do Trabalho e buscar justiça para Roberta, que consideram ter sido demitida de forma injusta e abusiva.