Vereador Fabrício Rosa irá acionar MP por violência policial em manifestação dos professores contra assédio
Na manhã da última quarta, 6 de novembro, o vereador Fabrício Rosa (PT) esteve na manifestação que aconteceu em Goiânia, na Secretaria de Educação de Goiás, em apoio aos professores que tem vivenciado situações de assédio moral e tem tido prejuízos em seus respectivos planos de carreira.
A paralisação com ato público da Educação Estadual de Goiás, que reivindica mudanças de tratamento da atual secretária de Educação e do Governo do estado de Goiás foi marcada por truculência e intolerância.
Ao oferecer ajuda para uma servidora que precisava resolver questões administrativas, o vereador, resolveu acompanhá-la até a parte interna do prédio da SEDUC, mas foram surpreendidos e impedidos de entrar pelo segurança, que alegou que o vereador não poderia entrar porque usava um broche do seu partido e o adesivo que estava em seu paletó com o seguinte escrito: “Assédio Moral na Educação, DIGA NÃO”. Dessa forma, o segurança usou de violência para impedir sua entrada no prédio público.
O vereador avalia que o governo do estado está habituado a ser desrespeitoso e acostumou-se a humilhar, oprimir e perseguir seus professores, mais que não se sente intimidado com essa conduta do segurança: “Se os seguranças de Fátima Gaviolli e do governador Ronaldo Caiado agem assim com um vereador e uma professora que estava em busca de seus direitos, imagina o que não faz com os demais trabalhadores/as da educação de Goiás. Isso também é perseguição política”, reflete.
AÇÃO EM RESPOSTA DA TRUCULÊNCIA
Fabricio Rosa avalia ser lamentável que o governador de Goiás e a secretária Gaviolli utilizem o poder para cometer violência política e violar os direitos de liberdade de expressão e manifestação. "O que aconteceu foi exclusivamente por estar defendendo os direitos de professores se manifestarem e se expressarem! O episódio não vai o calar e continuará combatendo as injustiças cometidas pelo desgoverno do Caiado!", afirma. E informa que irá acionar o Ministério Público de Goiás (MP-GO) e chamar todas instituições para fazer um Termo de Ajuste de Conduta que verse sobre o direito de liberdade de expressão, manifestação e acesso às repartições públicas.
Vale lembrar que o vereador, além de ser policial rodoviário federal, também atua como professor em cursinhos e na polícia e sabe os desafios de estar em sala de aula. Mais um motivo para estar ao lado dessa classe trabalhadora.