Casal é preso suspeito de envolvimento no assassinato de advogado

Prisão do casal foi realizada durante a segunda fase da Operação Ádvena


Casal é preso suspeito de envolvimento no assassinato de advogado Cássio Bruno Barroso, advogado morto. Foto: reprodução

Um casal de Guarantã do Norte (MT) foi preso sob suspeita de envolvimento no assassinato do advogado Cássio Bruno Barroso, executado a tiros em frente ao seu escritório em Rio Verde, no sudoeste de Goiás. De acordo com o delegado Adelson Candeo, o casal monitorava a rotina da vítima e levou até a cidade o carro utilizado no crime. Eles chegaram em Rio Verde no dia 18 de setembro e permaneceram na cidade por dez dias, cientes de que o veículo seria usado na execução do advogado.


A prisão do casal ocorreu na quinta-feira (7) durante a segunda fase da Operação Ádvena. Além deles, outro suspeito considerado um dos "alvos mais sensíveis" foi detido em Paranoá (DF). Este homem, que dirigia o carro usado no crime, estava ciente da investigação e tomava medidas para dificultar seu rastreamento, trocando frequentemente de telefone e endereço.


O assassinato aconteceu no dia 3 de outubro, na Avenida Eurico Veloso do Carmo, e a polícia acredita que o crime esteja relacionado à atividade profissional do advogado, que atuava no setor agrário. Segundo o delegado, a participação do casal no crime está comprovada, pois, além de viajar para Rio Verde com um Fiat Uno roubado para evitar suspeitas, eles se hospedaram no mesmo hotel onde estavam os outros suspeitos e ajudaram a monitorar a vítima, observando sua rotina antes do assassinato.


A investigação também revelou que o carro dos suspeitos circulou pelas redondezas do escritório de Cássio semanas antes do crime, evidenciando o planejamento. Durante a operação, outros suspeitos foram detidos, incluindo um homem que estava dirigindo o carro no momento da execução, embora tenha desistido de efetuar os disparos. Outra pessoa foi presa por porte ilegal de arma de fogo, mas sem ligação direta com o homicídio. A polícia já havia realizado prisões na primeira fase da operação, totalizando sete detidos até o momento.




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