Caiado ataca Lula e diz que explosões são culpa de governo “fraco e apático”


Caiado ataca Lula e diz que explosões são culpa de governo “fraco e apático” Reprodução

O governador Ronaldo Caiado (União-GO), de Goiás, afirmou na noite desta quarta (13) que as três explosões registradas nas proximidades do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Congresso Nacional são o reflexo de um país “que está à deriva” e de um governo “fraco e apático”.


Autodeclarado candidato à presidência em 2026 contra a reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Caiado ainda fez um paralelo entre as explosões desta noite e a execução de um homem pelo PCC na semana passada no Aeroporto Internacional de São Paulo/Guarulhos.


“Num dia, faccionados se acham no direito de assassinar à luz do dia em pleno Aeroporto Internacional de Guarulhos. Três dias depois, assistimos, incrédulos, atentados contra a vida e a ordem, em atos terroristas na Suprema Corte e no Congresso Nacional”, disse nas redes sociais.


De acordo com ele, o governo de Lula “se omite” de problemas da sociedade brasileira e “se ajoelha diante do avanço do crime organizado e do extremismo”.


“É preciso agir de forma dura e enérgica, sob pena de nos transformarmos num país comandado pelo crime organizado e pela desordem”, pontuou.


Ele emendou afirmando que “é o que tenho dito há alguns meses: com a falta de comando no país, na ausência de um líder forte, o extremismo e o crime organizado avançam”.


As explosões ocorridas na noite desta quarta-feira (13) foram interpretadas por ministros de Lula e aliados da esquerda como possivelmente motivadas por questões políticas. Embora o presidente ainda não tenha se manifestado, Paulo Pimenta, da Secretaria de Comunicação (Secom), afirmou que “os ataques às instituições são ataques à democracia e ao povo brasileiro”.


“Cada vez mais, a defesa da democracia, o combate à intolerância e à politica de ódio que contaminou setores da sociedade se tornam fundamentais. Não podemos, em hipótese nenhuma, naturalizar atos antidemocráticos”, disse.


Ele emendou afirmando que “vamos seguir trabalhando pela reconstrução do nosso país e pela união do povo brasileiro, todos aqueles que forem contra isso, serão derrotados mais uma vez”.


A Polícia Federal instaurou um inquérito para investigar as explosões que resultaram na morte de uma pessoa. As autoridades isolaram toda a área da Esplanada dos Ministérios e dos prédios na Praça dos Três Poderes, realizando uma varredura em busca de outros artefatos.


As explosões aconteceram no início da noite, quando um homem estava transitando pela praça em frente à sede do STF com os artefatos. Ele faleceu devido à detonação de um deles. Além disso, um carro no estacionamento da Câmara também sofreu uma explosão.


“Ao final da sessão do STF desta quarta-feira (13), dois fortes estrondos foram ouvidos e os ministros foram retirados do prédio em segurança. Os servidores e colaboradores do edifício-sede foram retirados por medida de cautela. Mais informações sobre as investigações devem aguardar o desenrolar dos fatos. A Segurança do STF colabora com as autoridades policiais do DF”, disse o STF em nota.





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