O prefeito de Aragarças, Ricardo Galvão, tem sido alvo de críticas pela implantação de uma gestão marcada pelo que muitos classificam como “familiocracia”, ou seja, a concentração de cargos e influência política nas mãos de familiares, o famoso nepotismo.

No município de Aragarças, a presença de parentes do prefeito em posições estratégicas da administração pública tem levantado questionamentos sobre a transparência e o compromisso com a meritocracia. O projeto político de Galvão, que já domina a esfera municipal, agora expande sua influência para o âmbito estadual. Recentemente, seu filho foi lançado como candidato e já ocupa um cargo na Assembleia Legislativa de Goiás como assessor do Deputado Bruno Peixoto, presidente da câmara estadual. Ricardo e seu filho João consolidam assim a atuação política da família, recebendo um salário mensal superior a R$ 11.000 pelo cargo de assessor.

Salário do filho do prefeito; Reprodução Portal da Transparência

Críticos apontam que a prática compromete os princípios democráticos, uma vez que o favorecimento familiar pode prejudicar a gestão pública e limitar a participação de profissionais capacitados. Por outro lado, aliados do prefeito defendem que a atuação de sua família está alinhada com os interesses da população e que as nomeações seguem critérios técnicos e legais.

A ampliação dessa política para o estado de Goiás não é  algo recente e nos leva a questionar como tais ações ainda se perpetuam, mesmo diante do conhecimento e da desaprovação da população.