60% dos brasileiros acha que o país está na direção errada, diz pesquisa

O GLOBO
60% dos brasileiros acha que o país está na direção errada, diz pesquisa Reprodução

Um levantamento realizado pelo instituto Ipsos revelou que 60% dos brasileiros acreditam que o país está seguindo na direção errada, no segundo ano do governo Lula, conforme publicado pelo jornal O Globo. A pesquisa intitulada "What Worries the World" analisa a percepção dos cidadãos sobre as decisões governamentais. Esse índice aumentou em nove pontos percentuais em comparação com a pesquisa anterior do ano passado. Além disso, 65% dos entrevistados consideram que a economia do Brasil está "mal". A margem de erro da pesquisa é de 3,5 pontos percentuais, para mais ou para menos.


Conforme os dados, a violência nas áreas urbanas e os crimes foram destacados como os principais problemas por 41% dos participantes. O Brasil ocupa a oitava posição entre os países que mais se preocupam com a violência, em um ranking de 29 nações. Em segundo lugar, as políticas de saúde pública foram mencionadas por 37% dos entrevistados, seguidas pela corrupção, citada por 27%. A inflação aparece em quinto lugar, com 26% das menções como uma das maiores preocupações. Em novembro do ano passado, 24% dos participantes já apontavam o estado da economia como uma de suas principais inquietações.


“O último ano foi marcado por quedas na avaliação do governo, pela demora do governo federal na elaboração do pacote fiscal do corte de gastos, por baixos índices de aprovação tanto do governo federal quanto da gestão do ministro da Economia, e por diversos crimes policiais ocorridos em vários estados, como o flagrante de um policial militar arremessando um homem de uma ponte na Zona Sul de São Paulo, inegavelmente escancarando problemas estruturais da nossa sociedade”, disse o CEO do Ipsos, Marcos Calliari, ao jornal O Globo.


Na última sexta-feira, 10, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) anunciou que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) encerrou o ano com uma alta acumulada de 4,83%, ultrapassando o teto da meta de inflação, que é de 4,5%. Parte desse aumento é atribuída aos gastos excessivos do governo Lula, que enfrenta dificuldades em controlar as despesas.


Aprovação em baixa

Uma pesquisa da AtlasIntel/Bloomberg revelou o menor nível de aprovação do governo. Apenas 27% dos 2.873 entrevistados, entre 26 e 31 de dezembro de 2024, consideraram o "combate à inflação" do governo como ótimo, enquanto 40% o avaliaram como péssimo e 7% como ruim. As promessas do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, não se concretizaram no pacote de corte de gastos aprovado pelo Congresso.




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