Zanin insere denúncia contra deputados do PL em pauta de julgamento do STF

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Zanin insere denúncia contra deputados do PL em pauta de julgamento do STF Reprodução

O ministro Cristiano Zanin, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou que a denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República contra os deputados Josimar Maranhãozinho (PL-MA), Pastor Gil (PL-MA) e Bosco Costa (PL-SE) seja incluída na pauta.

“Inclua-se o feito em pauta de julgamento, a fim de que se delibere sobre a denúncia ofertada pela Procuradoria-Geral da República e sobre os demais pedidos”, diz decisão de Zanin na terça-feira (4/2).

A acusação de corrupção relacionada à alocação de emendas foi a primeira apresentada por Paulo Gonet enquanto estava na Procuradoria Geral da República (PGR). De acordo com a Procuradoria, entre janeiro e agosto de 2020, alguns parlamentares, junto com a colaboração de terceiros, pediram ao prefeito Eudes Sampaio Nunes, de São José do Ribamar (MA), uma propina para a liberação de recursos federais.


Em seu depoimento à Polícia Federal, o prefeito afirmou ter sido surpreendido pelo pedido, mas foram encontradas em sua casa anotações sobre emendas e valores a serem devolvidos, conforme indicado pela PGR. O montante solicitado, segundo a PGR, foi de R$ 1,6 milhão para que fossem desbloqueados R$ 6,6 milhões em emendas apoiadas pelos deputados do PL.

Depois da denúncia, os três passaram a ser alvo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que apoiou a sua expulsão do partido.

“Depois da eleição, vamos dar um freio de arrumação no partido. Esses caras são contumazes em fazer besteiras e têm que ir embora, porque mancha tudo”, disse Bolsonaro em entrevista a uma rádio.

Comunicações recebidas pela Polícia Federal revelam que os deputados discutiam a transferência de emendas para a cidade. Os três destinaram recursos ao município através de emendas. “Josimar Maranhãozinho, além de autor de uma das emendas, coordenou a destinação dos recursos das outras duas, conforme revelam os inúmeros diálogos por ele mantidos com Pastor Gil e João Bosco Costa, por meio do aplicativo de mensagens WhatsApp”, disse a PGR na denúncia.




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