Alego vai em frente e compra nova frota de carros de luxo

G1
Alego vai em frente e compra nova frota de carros de luxo Reprodução

A Assembleia Legislativa de Goiás (Alego) comprou 42 carros de luxo que totalizarão mais de R$ 15 milhões em despesas para os cofres públicos. A Toyota do Brasil foi a vencedora da licitação e deverá entregar os veículos do modelo SUV em até 90 dias após a assinatura do contrato.


A aquisição ocorreu por meio de um pregão eletrônico realizado na terça-feira (18). Segundo a Alego, o valor estimado para o processo era de R$ 16.879.549,68, mas a compra foi finalizada por R$ 15.872.640,00.


Os veículos a serem fornecidos pela Toyota são do modelo SW4, ano 2025, e o contrato inclui um seguro de 12 meses para todos os carros.

É importante destacar que, conforme relatado pelo portal Goiás 246, a Assembleia Legislativa já adquiriu, em 2023, 41 caminhonetes 4x4 por R$ 9,3 milhões. Além disso, foram comprados 60 sedãs e um avião. Considerando que 2023 ainda é um ano recente, essas aquisições levantam questionamentos sobre a necessidade de uma nova frota.

As mudanças

Segundo a Alego, o edital foi cancelado em 28 de janeiro de 2025 devido a questões legais que restringiam a participação de revendedoras no processo, permitindo apenas que concessionárias autorizadas fornecessem os veículos. Dois dias após, foi divulgado um novo edital que modificava essa condição, além de abordar questões relacionadas às revisões periódicas.

“A principal alteração foi a flexibilização do critério de emplacamento, garantindo que as revendedoras pudessem ofertar propostas desde que o primeiro emplacamento fosse realizado diretamente para a Assembleia Legislativa. Além disso, foi retirada a exigência da contratação de revisões obrigatórias, mantendo apenas a obrigatoriedade do seguro veicular”, diz texto da Alego.


O comunicado da Alego afirma que a renovação da frota visa diminuir os custos operacionais, "veículos mais novos demandam menos manutenção e apresentam maior eficiência no consumo de combustível, representando uma economia expressiva a longo prazo”.


Esse argumento não parece fazer sentido, especialmente considerando que apenas um ano e meio se passou desde a última aquisição da frota de veículos. Se em menos de dois anos é necessário trocar os carros, o investimento de R$ 9 milhões se revela irresponsável em relação ao uso do dinheiro público. Se os veículos tivessem sido bem utilizados, ainda estariam em boas condições e não precisariam ser substituídos para "reduzir gastos". Essa situação leva a população a ficar atenta à forma como os recursos públicos estão sendo geridos pelos parlamentares.





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