STF vê tentativa coordenada de enfraquecer Moraes e reage para blindá-lo


STF vê tentativa coordenada de enfraquecer Moraes e reage para blindá-lo Reprodução

Os ministros do Supremo Tribunal Federal possuem uma avaliação bem fundamentada sobre as ações promovidas pelo governo de Donald Trump, Elon Musk e as grandes empresas de tecnologia em relação a Alexandre de Moraes.

Três membros da corte compartilham uma visão comum: há uma tentativa coordenada de minar a atuação do ministro e a credibilidade do julgamento da denúncia contra Jair Bolsonaro. Qual é o resultado dessa pressão? O efeito contrário ao esperado. Dentro do STF, Moraes permanece protegido.

"Há obviamente um esforço para tentar enfraquecê-lo, de tentar minar a credibilidade do julgamento da denúncia, e ele é o alvo porque é o relator", descreve um integrante da suprema corte. "Internamente, não há dúvida disso. As medidas adotadas pelo ministro Alexandre têm sido sistematicamente avalizadas pelo plenário ou pela turma. O foco sobre ele é estratégico, mas o ataque é institucional, ao STF como um todo", afirma um segundo ministro.

O que ocorre, internamente, contradiz a intenção suposta dos críticos do ministro. Existe uma percepção de que é fundamental preservar Moraes para assegurar o andamento regular do julgamento da acusação contra Jair Bolsonaro e outros 33 réus que foram denunciados pela Procuradoria-Geral da República por supostamente conspirar para um golpe de Estado no Brasil.

A defesa das prerrogativas e da independência do Supremo deve também ser promovida por entidades que representam diversas categorias do sistema judiciário.

Além disso, uma frente de resistência política foi formada por parlamentares que não apoiam a estratégia de uma facção do bolsonarismo de atacar a Justiça brasileira no exterior. O deputado Paulinho da Força (Solidariedade-SP) apresentou um projeto de lei que, com base no princípio da reciprocidade, proíbe a entrada no Brasil de autoridades estrangeiras que tentem deslegitimar as instituições do país.

Essa medida é uma resposta à articulação liderada por Eduardo Bolsonaro, junto a um grupo da extrema direita americana, com o objetivo de barrar a concessão de visto a Moraes para os Estados Unidos. Uma informação relevante é que, segundo fontes próximas ao ministro, ele está com o visto americano expirado há três anos e não demonstrou interesse em renová-lo durante esse período.





Buscar

Alterar Local

Anuncie Aqui

Escolha abaixo onde deseja anunciar.

Efetue o Login

Recuperar Senha

Baixe o Nosso Aplicativo!

Tenha todas as novidades na palma da sua mão.