Vereador do PL quer pagar viagens e despesas de Frente de Direita com verba da Câmara

O vereador Vitor Hugo (PL) está buscando esclarecimentos sobre o uso da Cota para o Exercício da Atividade Parlamentar (CEAP) para financiar viagens e despesas da Frente Goiana de Vereadores de Direita (Fegovedi). Ele formalizou esse pedido em um ofício enviado ao procurador-geral da Câmara Municipal de Goiânia, Kowalsky do Carmo Costa Ribeiro, no dia 12 de fevereiro.
Vitor Hugo revelou que a Fegovedi foi lançada no dia 7 de fevereiro e que ele foi eleito presidente do grupo, que visa unir vereadores goianos em torno de pautas conservadoras e de livre mercado.
Em sua consulta à Procuradoria, o vereador quer saber se a verba indenizatória — criada no final da legislatura passada e já disponível para seu gabinete — pode ser utilizada para apoiar as atividades da Frente. “É exatamente isso o motivo da minha consulta. Se ela pode ser utilizada para várias coisas: combustível, alimentação… A questão é se os objetivos da frente se enquadram nessa possibilidade de utilização do recurso ou não.”, destacou.
Vitor Hugo deixou claro que só usará verba da Câmara para custear as viagens da Frente Goiana de Vereadores de Direita se receber a aprovação da Procuradoria. “Como eu não quero gastar e depois ser questionado, prefiro perguntar antes. Se for possível, eu vou fazer. Se não, não vou viajar com meus recursos.”
O vereador Vitor Hugo acredita que a Frente Goiana de Vereadores de Direita tem potencial para crescer e unir parlamentares de várias cidades. Por isso, ele justifica a necessidade de financiar deslocamentos e outras despesas relacionadas. O pedido inclui o uso da Cota para o Exercício da Atividade Parlamentar (CEAP) para cobrir custos como passagens, diárias, alimentação, combustível e outros gastos do parlamentar e de sua equipe.
Em seu ofício, Vitor Hugo argumenta que esses gastos são adequados ao exercício do mandato e que a frente deve funcionar como um espaço para articulação política entre os municípios. No entanto, até agora, a Procuradoria da Câmara de Goiânia não respondeu ao seu questionamento.
*Com informações do Mais Goiás