Aurora EADI pede apoio da ACIA para iniciar atividades e gerar empregos ao município


Aurora EADI pede apoio da ACIA para iniciar atividades e gerar empregos ao município Reprodução

A trajetória da Aurora da Amazônia - EADI Anápolis tem se desenrolado em capítulos mais longos do que o esperado. O que deveria ser uma história de progresso e desenvolvimento econômico transformou-se em uma narrativa de obstáculos burocráticos persistentes.


Mesmo com a promessa de impulsionar significativamente a economia local e gerar mais de 500 empregos entre diretos e indiretos, a empresa continua aguardando a liberação do alvará de funcionamento. Esta situação tem criado barreiras para sua plena adesão e integração ao tecido econômico da cidade.


O mais preocupante é que a transição de governo não trouxe as soluções esperadas. Apesar da mudança na administração pública, os entraves burocráticos permanecem sem resolução, evidenciando um problema estrutural que transcende gestões específicas.

A lentidão na concessão do alvará de funcionamento reflete as dificuldades, o que se observa é um claro exemplo de como procedimentos administrativos excessivos podem se tornar obstáculos ao progresso econômico e social de uma região, retardando investimentos que poderiam trazer benefícios imediatos à comunidade local.

Durante uma entrevista ao radialista Jairo Mendes no programa “Jornal da Tarde” da Rádio 105,7 FM, na última segunda-feira (10), Carlos Heinrich Andrade, representante da empresa, comentou sobre o andamento do processo de instalação e as etapas necessárias para iniciar as contratações e as operações.


O advogado Carlos Andrade, da Aurora: pedido de ajuda para girar a Economia de Anápolis; Reprodução


“Fizemos todas as adequações desde 2018, quando vencemos a licitação. O processo passou por questionamentos e todos foram saneados. Agora queremos saber da Prefeitura o que falta para movimentarmos a economia do município”, explica Andrade.


O advogado Carlos Andrade criticou a postura do empresário Sérgio Hajjar, ex-sócio do Porto Seco Centro Oeste, que perdeu a licitação em 2018. Segundo Andrade, Hajjar, que é diretor da Associação Comercial e Industrial de Anápolis (ACIA), estaria tentando dificultar a instalação da Aurora. Muitas das denúncias contra a empresa são atribuídas a Hajjar.


“Não parece estranho que um diretor da Associação Comercial de Anápolis esteja trabalhando com denuncismo para impedir que uma empresa se instale em Anápolis?”, questiona Andrade.


Em um apelo direto, Andrade se dirige a Hajjar:


“Eu faço um apelo público ao senhor Sérgio Hajjar, como membro e diretor da ACIA: nos ajude a superar estes obstáculos. A Prefeitura não apresenta quais são as pendências que a gente precisa superar. Meses e meses e a gente não obtém resposta da Prefeitura. Nos ajude a saber o que precisa ser feito.”


Carlos Andrade também compartilhou informações sobre a Aurora da Amazônia, que já investiu R$ 100 milhões em sua estrutura logística e projeta a criação de até 200 postos de trabalho diretos e até mil indiretos, o que evidencia o que a empresa poderia trazer ao município de Anápolis.


“Será que o empresário acorda um dia e pensa ‘vou investir R$ 100 milhões num município e depois eu vejo o que vai dar?’. Será que é prudente pensar que isso faz sentido?”, questiona o representante.


O representante faz questão de deixar claro que todos os processos já estão concluídos. “Passamos por uma licitação aprovada, cujos questionamentos foram transitados em julgado e que foi validada pelo TCU [Tribunal de Contas da União].” Ele aguarda agora o retorno de Márcio Corrêa (PL) para prosseguir com a instalação.

“Temos esperança que o prefeito tenha na Aurora um grande marco do avanço econômico de Anápolis”, conclui o advogado da empres, Carlos Andrade.




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