Centrão vê anistia defendida pelo PL como “jogo de cena” contra STF

O GLOBO
 Centrão vê anistia defendida pelo PL como “jogo de cena” contra STF Reprodução

Principal bandeira de Jair Bolsonaro no ato de domingo, em Copacabana, a anistia aos condenados pelo 8 de Janeiro tem sido vista por lideranças do Centrão como um “jogo de cena” do ex-presidente.

Para presidentes de partidos do Centrão, a defesa da anistia é vista como uma maneira de Bolsonaro abastecer seu discurso contra o Supremo Tribunal Federal (STF), com foco especial em Alexandre de Moraes e contra o governo Lula.

Na manifestação no Rio de Janeiro, o líder do PL, Sóstenes Cavalcante, disse que pedirá que o projeto da anistia tramite em regime de urgência na Câmara.

Lideranças do Centrão avaliam que aprovar a anistia sem todas as ações terem sido analisadas pelo STF é inócuo, pois partidos contrários à medida podem entrar com um pedido na própria Corte para judicializar a questão. Com isso, o Supremo é quem dará a palavra final sobre o destino dos condenados.

Representantes do Centrão enxergam que o projeto da anistia hoje é essencialmente um meio usado por Bolsonaro para criticar o STF e Lula, e não uma medida para efetivamente liberar os condenados presos.

Como informou a coluna, o presidente do Republicanos, Marcos Pereira, afirmou a aliados que, como jurista, avalia que a anistia não pode ser aprovada antes que todas as ações sobre os atos golpistas do 8 de Janeiro sejam analisadas e finalizadas no STF.

É consenso entre presidentes das siglas do Centrão, porém, que existe um certo exagero em algumas penas aplicadas aos golpistas do 8 de Janeiro, que chegaram a ser sentenciados a 17 anos de prisão.




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