Com Barroso, Alcolumbre e Motta, Lula embarca para Roma com destino ao funeral do papa


Com Barroso, Alcolumbre e Motta, Lula embarca para Roma com destino ao funeral do papa Reprodução

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) partirá na noite desta quinta-feira (24) rumo a Roma, na Itália, para participar do funeral do papa Francisco, que faleceu na última segunda-feira (21). A comitiva presidencial incluirá representantes dos Três Poderes: o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso; o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB); e o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP). A primeira-dama Janja da Silva também fará parte da delegação. O grupo deixará o Brasil às 22h de quinta-feira e deve chegar à Europa na sexta-feira (25), com retorno a Brasília previsto para o sábado, após a cerimônia.

O funeral de Francisco será realizado no sábado, dia 26, em Roma, reunindo líderes religiosos e autoridades de todo o mundo. Esta será a segunda vez que Lula assiste ao funeral de um papa: em 2005, ele compareceu à cerimônia de despedida de João Paulo II. Com a eleição do novo papa, Lula terá testemunhado, durante sua presidência, a ascensão de quatro pontífices diferentes. O papa Francisco faleceu aos 88 anos, após um Acidente Vascular Cerebral (AVC) e uma falência cardíaca irreversível. Ele estava internado há aproximadamente 40 dias no Hospital Gemelli, onde tratou uma pneumonia em ambos os pulmões. Teve alta em 23 de março, mas fez poucas aparições públicas desde então. Sua última aparição foi no Domingo de Páscoa, em 20 de abril, quando concedeu a tradicional bênção “Urbi et Orbi” na Praça de São Pedro e pediu um cessar-fogo na Faixa de Gaza.

Em homenagem à trajetória do líder da Igreja Católica, Lula decretou luto oficial de sete dias no Brasil e prestou tributo público ao papa. Em um vídeo nas redes sociais, o presidente ressaltou a relevância histórica e social do pontífice. 

“Francisco foi um papa de todos, mas principalmente dos excluídos, dos mais pobres, dos injustiçados, dos imigrantes, dos que não têm voz, das vítimas da fome e do abandono.”

Lula e Francisco tiveram a oportunidade de se encontrar pessoalmente em três momentos desde que o papa argentino assumiu o pontificado. Durante esses encontros, os diálogos giraram em torno de assuntos como justiça social, luta contra a pobreza e sustentabilidade ambiental — fundamentos que alinharam a perspectiva política do petista com a abordagem pastoral de Francisco.




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